ASSUMIR HOMOSSEXUALIDADE NÃO É ERRO E SÓ AJUDA, DIZEM MÉDICOS

Por Janaina Fidalgo

O preconceito e a dificuldade de lidar com a diversidade sexual podem atormentar a vida de gays, lésbicas e transexuais, já que "assumir" uma orientação sexual e ter estrutura para enfrentar a sociedade -que ainda é preconceituosa- são os dois melhores jeitos de manter qualidade de vida e não viver como um se fosse um E.T..
As recentes manifestações de gays pelo mundo, como a Parada Gay de São Paulo (realizada no dia 17 de junho), mostram que a democratização sexual está crescendo. Participaram 200 mil pessoas e a conscientização parece ter sido maior.

"O preconceito é uma questão de valores sociais. Buscamos o que é próximo de nós. Nem todos sabem lidar com a diferença e com o que não é usual", disse Alexandre Saadeh, psiquiatra do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Para o psiquiatra Marco de Tubino Scanavino, também do ProSex, atualmente, até por conta de movimentos que lutam pela diversidade sexual, o homossexual passou "a ser mais aceito socialmente". "O preconceito não aparece de maneira tão evidente, porém, quando se aprofunda um pouco ele surge porque a sociedade é normatizadora", disse.

Para Saadeh, há duas questões interessantes neste processo: admitir a homossexualidade para si mesmo e, a mais difícil delas, bancar a orientação socialmente. "Em termos de qualidade de vida, 'assumir-se' é fundamental para a saúde mental do homossexual", afirmou o psiquiatra.

Dos 17 milhões de homossexuais existentes no Brasil, segundo pesquisa do Instituto Kinsey de Sexualidade, apenas 5% "assumiu" a orientação sexual. "Quem continuar na gaveta vai morrer sufocado no terceiro milênio", diz o presidente do Grupo Gay da Bahia Luiz Mott, 55.

Profissão e sociedade

A decisão de declarar a orientação sexual muitas vezes emperra em questões como a profissão ou o papel social desempenhado. O preconceito fecha portas e pode impedir a ascensão do profissional. "Não adianta forçar certas pessoas a aceitar a homossexualidade", disse Saadeh.

"Tempos atrás a homossexualidade era mais estigmatizada. Hoje, se você estiver numa roda e se colocar contra, você acaba sendo mal visto. É claro que existe uma certa tolerância social, mas é diferente de haver aceitação do comportamento sexual alternativo dentro de um padrão de comportamento", afirmou o psiquiatra Marco de Tubino Scanavino.

Alguns homossexuais se sentem como "peixes fora d'água" quando percebem não serem "correspondidos" pelo que a sociedade espera, por não apresentarem algo semelhante ao conceito de relacionamento "homem e mulher".

A constatação geralmente acontece na infância, mas em alguns se torna evidente na adolescência, período em que a sexualidade aflora e vem à tona. "Lá no fundo a pessoa sabe, tem uma sensação de estranheza. Pode até fazer de conta que não está acontecendo nada, mas sem dúvida sabe que está", disse Saadeh.

"A aceitação é um processo muito difícil. Começa com a percepção da orientação homossexual. Existe um movimento da pessoa contra sua orientação, já que a tendência normatizadora do comportamento sexual imposto pela sociedade é da orientação heterossexual", disse o psiquiatra Scanavino.

Para Saadeh, cada um sabe o caminho que vai seguir. "Tem uns que vão negar até o final da vida, mas que vivem experiências homossexuais avulsas", afirmou o médico.

Ajuda

Quem sofre com sua sexualidade pode buscar ajuda profissional, participar de grupos que lutam pelos direitos homossexuais e buscar amizades num círculo social onde seja aceito, o que não quer dizer fechar-se num grupo estritamente homossexual. "É importante manter uma postura aberta para relacionamentos fora do grupo ao qual pertence para o preconceito não seja repetido", afirmou Scanavino.

"Quando os preconceitos limitam a vida, uma das saídas é procurar acompanhamento para poder lidar da melhor maneira possível com as suas diferenças diante da sociedade", disse o médico.

A família

"Pai, eu sou gay!"... Só quem já disse esta frase pode saber quão difícil pode ser. Se a família é conservadora e preconceituosa, a notícia pode cair como uma bomba.
"Há pais e mães que não vão aceitar nunca, mas tem os que vão respeitar. Nenhum pai e nenhuma mãe quer ter um filho homossexual, mas tudo depende da abertura e da disponibilidade afetiva para saber lidar bem com a situação", disse Saadeh.

Uma das reações mais comuns dos pais que não aceitam a orientação sexual dos filhos é se perguntar onde foi que erraram e tentam encontrar um motivo. A resposta é simples. Em sexualidade, não existe erro. A orientação dos filhos não tem relação com a educação recebida ou com algum erro de infância.

"A homossexualidade não é culpa de ninguém. Não se sabe ainda qual é a origem, mas pode ser multifatorial. A família pode buscar orientação e aprender a conviver com o parente para ver que não é nada diferente do que ele está acostumado. Há o estereotipo da promiscuidade, que não é a verdade", afirmou o psiquiatra Alexandre Saadeh.

Muitas famílias reprimem as crianças, que sobre seu ponto de vista, estão apresentando um comportamento mais condizente com o do sexo oposto. O comportamento não deve de maneira alguma ser reprimido ou abafado.

"Pode ser apenas uma provocação, não necessariamente um instinto homossexual. Um dos tratamentos é a terapia familiar, não para enfocar o comportamento da criança, mas para tratar a família. A intenção é saber se as relações familiares estão harmoniosas e se criança poderá se desenvolver num ambiente saudável, inclusive do ponto de vista sexual, independente da orientação", disse o psiquiatra Marco de Tubino Scanavino.

Visibilidade

O Dia do Orgulho Gay, lembrado em todo mundo depois de um confronto entre homossexuais e policiais, em 28 de junho de 1969, em Nova York (EUA), é uma das ações para conseguir visibilidade e respeito. Em São Paulo, a 5ª Parada do Orgulho Gay reuniu, segundo a Polícia Militar, 200 mil pessoas.

Atualmente, os movimentos homossexuais estão conseguindo visibilidade por meio da imprensa, que tem acompanhado os eventos organizados pelos grupos. Há algum tempo, no entanto, a disseminação do discurso homossexual se dava pela imprensa especializada.

Foi este o tema da dissertação da jornalista e mestre em linguística Graziela Kronka, 25, apresentado em junho do ano passado no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Em "A homossexualidade nas Bancas de Jornal: a Enunciação do 'Assumir-se' Homossexual na Imprensa Especializada", a jornalista analisou nessas publicações qual eram as relações do discurso homossexual, principalmente no que dizia respeito à militância gay.

"Ao mesmo tempo que uma revista era um produto de mercado, surgiu num momento importante com propósitos de militância", disse Graziela. A publicação, que acabou em 2000, também participou do início das transformações das relações de sentido do discurso da homossexualidade.

"A revista conseguiu mostrar ao Brasil, mesmo que em pequenas dimensões, a homossexualidade é desvinculada da pornografia gratuita", afirmou a jornalista, que é mestre em linguística. "O movimento trabalha com um conceito de orientação sexual. Não quer ser visto com indivíduos que estão em busca de sexo o dia inteiro."

No trabalho, Graziela fez um histórico de como surgiu a noção de homossexualidade, retomando as lutas do movimento organizado e a imprensa homossexual.

"Pelo que analisei percebi que há uma espécie de estímulo [ao 'assumir-se'] porque o movimento busca visibilidade. Alcançando visibilidade pode-se alcançar outros direitos, como cidadania e respeito", disse a jornalista.

Fonte: http://www.folhaonline.com.br

COMO SAIR DO ARMÁRIO EM 10 PASSOS

Por Décio Hernandez Di Giorgi

Sabe aquela conversa que você sempre quis ter com a sua família e nunca teve coragem de começar? Tem gente que acaba adiando eternamente. Seja por considerar que o assunto está implícito demais, seja porque não tem mais idade, saco, coragem, paciência, sei lá. Mas se você acha que deve, fale com eles logo, assim ninguém passa vontade - nem você de falar, nem eles de ouvir.

Passada uma certa idade, o rumo a ser tomado é problema seu. E ninguém melhor do que você para tratar desse assunto. Se já rolaram muitas coisas ou se as coisas ainda estão no comecinho, isso não faz diferença, porque o impacto é o mesmo. Agora é com você.

Dê uma lidinha no guia abaixo, que esclarece pontos básicos para você se dar bem no seu Dia de Sair do Armário:

1. Escolha o momento certo para ter "aquela conversa". Um dia de sol durante o almoço de família no domingo pode não ser uma boa idéia. Tente uma ocasião descontraída e menos família, quando vir que os interlocutores estão alegres e receptivos.

2. Mantenha-se calmo, afinal você demorou para tomar essa decisão e não pode se deixar trair por tremedeira. Relaxe, empine a cabeça e deixe a coisa rolar com calma, mas tome cuidado para não ser muito direto, por que aí a situação complica.

3. Adiante-se às reações dos seus pais, conduzindo a conversa do seu jeito. Leia a expressão deles e explore as brechas que aparecerem, falando daquilo que mais importa para você.

4. Na hora H, não deixe ninguém interrompê-lo, mas peça com educação - pode parecer atrevimento. Escolha as palavras mais amenas. Eles podem fazer caras feias, gritar e até mesmo sair da sala, mas não se abata. É a sua vida, não a deles.

5. Passado o susto do: "papai, eu sou gay", virão as perguntas - um verdadeiro interrogatório às vezes. Nessa altura, o clima pode esquentar e você deve manter a linha e a sua dignidade.

6. Saque se eles estão a fim de ouvi-lo mais e preserve sua intimidade. Se julgar correto, evite detalhes desnecessários, como o nome do seu namorado ou as boates que você freqüenta. Vai depender de você, mais do que deles.

7. Haverá represálias em alguns casos - alguns pais ameaçam com expulsão de casa e esperneiam feito crianças, gritando. Por isso, deixe uma malinha pronta e trate de avisar alguém que você pode aparecer por lá por um dia ou dois, dependendo do nível de stress.

8. Seja fiel à sua consciência, sempre. A única pessoa de quem você é inseparável é você mesmo. E nem pense em se arrepender, porque agora não há mais volta

9. Lembre-se que sua mãe sempre estará ao seu lado. Mãe é mãe. Muitas vezes, é dela o papel de porta-voz dos problemas da família.

10. Agora que você saiu do armário, coloque aquele modelito, Bi, e dê uma volta porque a noite é sua, e o mundo também!! Feliz Dia de Sair do Armário!!!

Fonte: http://www.ig.com.br

COMO CONTAR AOS PAIS DA SUA HOMOSSEXUALIDADE

Por Allan Johan

É um processo de paciência e ambas as partes precisam ceder um pouco...

As dicas a seguir seguem o pressuposto de que você quer que seus pais apóiem as suas atitudes. E que elas que não fazem parte de uma "opção” sexual e sim de uma orientação sexual, motivada por um desejo, sobre o qual não temos controle, mas que nos faz sentirmos que gostamos mais de pessoas do mesmo sexo, do que pessoas do sexo oposto.

Lembra quando um dia você não queria acreditar que era gay. Seus pais também terão que sair do armário deles. Paciência.

O PRECONCEITO DOS PAIS

Cada família é única, porém muitas são as fases, após saberem da sexualidade de seus filhos, que os pais respondem de formas parecidas. É muito importante você saber o que te espera e antecipar-se a desmistificar o que seus pais vão ter como preconceitos. Por exemplo, antes de contar aos seus pais, você deve saber o que eles pensam dos homossexuais. Muitos acham que são promíscuos, que homossexuais são pervertidos, que ser homo é sinônimo de pedofilia. Tente amenizar o preconceito de seus pais ao máximo, para reduzir os danos e o tempo que eles ficarão “trancados” para a discussão, quando você contar à eles.

NEM TODO MUNDO DEVE CONTAR AOS PAIS

Tenha certeza do que sente. Tem certeza? Não conte se você não está pronto para responder esta pergunta, que, com certeza, será uma das primeiras. Se você atravessa um período de depressão, culpa, é um sinal de que também não é a hora certa. Tens apoio? Saiba que seus pais podem reagir de forma inconseqüente e até te expulsarem de casa, você tem para onde ir? Os pais geralmente usam isso como arma para manter os filhos dependentes com a falsa ilusão de que eles irão mudar de orientação sexual pois dependem dos pais. Você sabe o que seus pais pensam dos homossexuais? Tem algum na família? Como está o clima da sua família? Se for mais um "problema" para eles, com certeza eles irão ignorar este mais recente. Você tem paciência? Pois o processo de assimilação pode demorar muito e às vezes levar anos. Por quê você quer contar? Pois os ama e precisa deles? Se for, é um ponto a favor. Jamais conte durante discussões ou por se sentir excluído das atenções deles. Compre um livro para pais, existem também diversos textos na internet, como no site www.armariox.com.br, livros como: “Agora que você já sabe”, entre outros. Sua relação com os seus pais é saudável, se vocês compartilham sentimentos, momentos em família e sempre jogam aberto, tem uma grande chance de seus pais lidarem bem com a sua homossexualidade. Se os seus pais vêem os assuntos sociais com visão moralista, mesmo que eles não as sigam sempre, você pode prever dificuldades em entederem a tua sexualidade.

OS PAIS IRÃO SENTIR PERDA

Inversão de papéis. Quando contar aos seus pais da sua sexualidade, eles é quem terão de aprender contigo o que se passa com você. Ou seja, você vai na frente e eles vão te acompanhar nas descobertas, sendo que você está anos à frente, neste processo de assimilação. Não vai ser fácil. Não acredite que tudo será depressa. Muitos pais sentem a perda de todos os seus sonhos e projeções. O importante é você mostrar que eles não perderam o filho que eles sempre sonharam, mas que o sonho deles foi um pouco modificado, e que você, e nem eles, têm culpa de serem diferentes, que o seu sonho é ser aceito com os seus sentimentos. Com compreensão, amor e um jogo de ceder dos dois lados, irá tornar-se uma relação recuperada e muitas vezes melhorada. O mais importante é que eles entendam o valor da sua honestidade e você entenda o valor da honestidade deles.

FASE 1: O CHOQUE

Se os seus pais não faziam a mínima idéia, eles com certeza irão sofre um choque. É um momento de um grande desgaste emocional, com choro, e, às vezes, dias neste estado. Basta ter paciência e respeitar este estado dos seus pais, que é um estado que o nosso organismo produz para se proteger de grande tensão e infelicidade. Se os teus pais já desconfiavam, será um pouco mais fácil, a não ser se você mentiu para eles quando eles quiseram saber anteriormente. A mentira não é legal, se você não se sente à vontade de falar no assunto, diga isso, não conte de experiências suas. Embora muitos pais perguntem, eles não conseguem de primeira entender como gays se amam.

FASE 2: NEGAÇÃO

A negação ajuda as pessoas a se protegerem de mudanças, de uma mensagem ameaçadora ou dolorosa. Demonstra que a informação começa a ser assimilada. As reações de negação podem ser: “Não coloquei filho no mundo para ser viado!”, “É só uma fase, vai passar”, entre outras frases, onde os pais demonstram ignorância da realidade, indiferença ou rejeição. Não dar ouvidos, mesmo quando parecem provocações pois nesta fase os pais tentam acreditar que os filhos estão contra eles, mais uma forma de negação.

FASE 3: CULPA

Nesta fase, os pais insistem que fizeram algo de errado. O que é muito perigoso pois entre eles passam a se acusar. “Onde foi que eu errei”, a mãe geralmente leva culpa por ter “educado” os filhos e o pai se sente culpado por ter estado muitas vezes ausente. Quando os pais são separados, sentem se muito mais culpados, aquele que ficou com a guarda do filho muitas vezes acha que foi sua falha. Nesta fase os pais são verdadeiros egoístas pois esquecem do que você sente e passam a se preocupar em achar culpados. Raramente eles se convencem de que erraram, até porquê não é verdade, quando eles passarem a te culpar, você vai perceber que eles estão saindo desta fase.

FASE 4: EXPRESSANDO-SE

Agora, depois de fases improdutivas porém necessárias, os pais passam a prestar realmente atenção em você. As coisas parecem ter mais nexo e as conversas passam a ser mais elucidativas. Alguns pais têm facilidade em se expressar, outros não. Nesta fase, eles tentarão fazer você entender eles e você terá a compreensão deles se souber mostrar que você realmente precisa deles e que você não optou e sim seguiu o seu coração. Sentimentos como raiva, mágoa, desespero se expressam nesta fase, é preciso muita paciência e quem sabe uma ajuda de fora, como um psicólogo.

FASE 5: TOMANDO DECISÕES

À medida que o trauma emocional passa, abre espaço para a razão. Os pais refletem e tomam decisões. É como se eles quisessem resolver o assunto, que muito já foi discutido. Irmãos de gays sempre pressionam os pais nestas decisões, eles podem ser grandes aliados, assim como parentes próximos ou amigos dos seus pais. A principal preocupação dos pais é com o preconceito da sociedade, o que os amigos irão falar, lembre-se, eles querem o seu bem sempre mas muitas vezes não querem “sair do armário” como pais de homossexuais. É muito importante que eles compreendam que você precisa estudar, crescer na vida, isso faz parte dos sonhos deles, se comprometa em não ser totalmente diferente. Os pais podem vir a apoiar de diversas formas, seguindo o que eles acham ser suficiente. Alguns pais ignoram os fatos e decidem que não mais discutirão o assunto, isso não é necessariamente negativo, eles chegaram nos limites e não estão prontos para ultrapassá-los. Mostre a eles que você os ama, que você se cuida, que você entende eles. Convide-os a conhecer seus amigos.

GUERRILHA CONSTANTE

Alguns pais não tolerantes transformam o assunto em um tema de constantes agressões e cobranças. O que será muito desgastante para o homossexual, que já lida com isso fora de casa, a todo o momento. Alguns pais têm retrocessos e volta e meia dão um passo para trás. O importante é quando você não vê progresso, procurar outro caminho, como a independência financeira. Não jogue com agressões como sair da escola, falar que vai se matar ou chantagens emocionais. Mostre sempre que você joga com a honestidade e que espera que eles entendam que você jamais fez isso para contrariar eles.

FASE 6: A ACEITAÇÃO

Nem todos os pais conseguem chegar aqui. Em uma aceitação “total”. Alguns amam seus filhos, sem aceitar a sua sexualidade. Outros, porém, chegam a festejar a diferença de seu filho. O pai perfeito para um homossexual seria aquele que junta-se ao seu filho para tornar a sociedade mais receptiva à diversidade humana, que entende o que o filho passa todos os dias e que espera que ele lute contra as injustiças e homofobia da sociedade, e que sempre poderá contar com eles. Nesta fase os pais sentem culpa de pertencer a uma sociedade culpada, uma sociedade homofóbica e machista.

Fonte: http://www.revistaladoa.com.br